» Autor(a): Michelli Moraes
» Editora: Clube de autores
» Páginas: 274
» Classificação: 4,5 estrelas
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"A verdade é que não sabia o que fazer, não fora criada para isso. (...) Experimentou certa ansiedade naquele momento, pensando que deveria adotar alguma posição, se interesas pelas questões do reino, mas se sentia fraca, incapaz de qualquer atitude."
⠀⠀Sublime conta a história de Isadora de Noyers, uma princesa autêntica e vibrante, porém frívola e despreocupada, que estimulada por seu ambicioso marido, preocupa-se apenas com os prazeres que sua corte e a companhia masculina podem oferecer.
⠀⠀Sua vida começa a mudar quando se vê atraída pelo capitão de sua guarda pessoal, que, sério e orgulhoso, se recusa a participar de seus jogos de sedução e poder.
E quando, de uma hora para outra, a princesa precisa assumir um trono que não foi preparada para governar.
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⠀⠀O fato de se tratar de um romance de época situado na era medieval, me fazendo fugir um pouco dos romances épicos da era Vitoriana - além da sinopse - foi o que mais me instigou a ler esse livro. E, terminado o primeiro, eu realmente precisei ler os demais livros.
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⠀⠀A personagem principal não se trata de uma mocinha de comportamento irretocável, muito pelo contrário, ela é imperfeita e muitas vezes fútil, e o mais interessante é acompanhar, aos poucos e de modo muito real, a maneira como, sutilmente, ela vai refletindo e refazendo suas visões da vida e do mundo.
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⠀⠀O livro é narrado em terceira pessoa e é possível assim, ter uma noção do ponto de vista de vários personagens, e não tem tantos diálogo, apesar disso, a narrativa é fluida e rica em detalhes, e a trama, instigante, retratando de maneira bem convincente a idade média, jogos e sede de poder, intrigas da realeza, e claro, um romance cheio de contratempos em seu caminho.
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⠀⠀Pessoalmente, posso afirmar que essa foi uma leitura que fiz em questão de horas. A cada capítulo eu me via mais presa e cativada com a história e me senti não só satisfeita com a conclusão, como também, muito curiosa e empolgada para a continuação.
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Por Nara Souza
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